REUNIÃO 5 MINUTOS 5ª FEIRA 09/08/2007

ÁGUA, UM RECURSO CADA VEZ MAIS COBIÇADO E PREOCUPANTE. (texto extraido de um site português)
Por ser essencial e existirem reservas limitadas, a água é cada vez mais estratégica. Discute-se o seu uso racional, a sua temida e aparentemente inevitável escassez e a degradação das suas reservas, pois dela depende a qualidade de vida no planeta.

É sabido que de toda a água que existe na Terra, somente 3% é água doce. Destes, 2,3% encontram-se nas calotes polares e apenas 0,7% se distribui por lagos, rios, lençóis subterrâneos e atmosfera. É apenas esta a quantidade directamente disponível para o Homem. Nos últimos 50 anos, a população mundial conseguiu reduzir as reservas globais de água em cerca de 62,7%. Na América do Sul essa redução chega a 73% e no continente africano a 75%. Esta situação só foi possível com o desenvolvimento de bombas poderosas que permitiram extrair água dos aquíferos com maior rapidez do que a sua recarga pela chuva. Os efeitos da extracção excessiva podem ser já observados nas secas cada vez mais frequentes e prolongadas, na erosão dos solos e na desertificação dos ecossistemas, que assolam diversos países.

À medida que as pessoas utilizam mais carne, ovos e laticínios na sua alimentação, passam a consumir indirectamente mais grãos. Uma dieta num país desenvolvido, rica em produtos pecuários, requer 800 kg de grãos por pessoa por ano, enquanto as dietas em países em desenvolvimento, tendo por base o amido, como o arroz, caracteristicamente necessitam apenas de 200 kg. O consumo quatro vezes superior de grãos significa um igual crescimento no consumo de água. À medida que aumentam as necessidades de água pelas cidades e indústrias, elas são supridas pelo desvio de água da irrigação. A perda de capacidade de produção de alimentos é, então, compensada pela importação de grãos, um mercado internacional em expansão, pincipalmente na África do Norte e Médio Oriente. É a forma mais eficiente de comprar água para estes países, que enfrentam, em simultâneo, um crescimento populacional acelerado e a pressão, até ao limite, dos mananciais de recursos naturais.

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